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COVID-19: Como as PMEs da ALC podem usar as lições aprendidas das empresas chinesas

Quarentenas, escolas fechadas, restrições de viagens e de aglomeração de pessoas, são medidas que os países tomaram para frear a propagação do COVID-19. Neste contexto, o posicionamento de cada empresa é muito importante, não apenas na prevenção da expansão do vírus, mas também na coordenação de esforços para apoiar a sociedade e seus funcionários.

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Publicado por ConnectAmericas

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Mesmo que cada país esteja lidando com uma situação diferente, existe oportunidades para que as empresas aprendam com as que já passaram por isto, como suas boas práticas e lições aprendidas. Por isso, reunimos aqui algumas delas para você: 

Em tempos de crise, a empresa deve mostrar apoio e empatia

Com as restrições e medidas tomadas para evitar a expansão do vírus, vem as mudanças associadas ao comportamento de compra das pessoas. Enquanto isso, as marcas estão se perguntando como não perder vendas ou como aumentá-las. Porém, e se focarmos em como ajudar os nossos clientes durante esta situação? Visto que, pensar apenas no lucro em meio a conjuntura atual não trará nenhum benefício para a empresa, na verdade, pode até prejudicá-la. 

Na China, por exemplo, um alto número de empresas de E-Commerce e tecnologia, incluindo Alibaba, mostraram o seu apoio através de doações para a Cruz Vermelha e outras organizações de saúde que estão combatendo o vírus .

Outras marcas se uniram para enviar mensagens de apoio e encorajamento para as pessoas que estão em quarentena (sempre reforçando o cumprimento das recomendações do governo para desacelerar a propagação do vírus) ou facilitando o acesso dos seus aplicativos de bem-estar. Por exemplo, Nike mudou o seu slogan de “Just Do It” para “Just Don’t Quit”, e Under Armour habilitou o acesso gratuito ao seu app de rotinas de exercício.

Repensar constantemente os esforços

O cenário atual é um panorama em constante mudança, o que implica dizer que devemos estar sempre repensando estratégias para enfrentar a crise: estratégia de resposta, recuperação e pós-recuperação . Algumas empresas que se recuperaram mais facilmente após as crises anteriores, não foram as que tiveram um plano fixo desde o princípio, mas as que adotaram um plano de monitoramento e resposta contínua. 

Um exemplo disso é a Master Kong, uma empresa chinesa de macarrão instantâneo. A empresa decidiu revisar diariamente a dinâmica das vendas e a sua priorização de esforços. Graças a isso, ela conseguiu antecipar a escassez e o fechamento dos supermercados, e assim, trocar o foco que estava nos grandes supermercados para os canais de e-commerce e pequenos estabelecimentos. Além disso, ela também monitorava constantemente os planos de reabertura dos principais varejistas, para poder adaptar, gradualmente, sua cadeia produtiva. Como resultado, em apenas algumas semanas, mais de 50% foi recuperado e pode abastecer 60% das lojas que reabriram nesse período, equivalendo a três vezes mais do que alguns de seus concorrentes.

Crie clareza e segurança para os funcionários

Neste momento de incerteza, é fundamental que os executivos orientem claramente seus funcionários para garantir a sua segurança e para que eles consigam adaptar a sua metodologia de trabalho às novas diretrizes da empresa e dos governos.

Segundo a Harvard Business Review, algumas empresas chinesas estabeleceram pautas e procedimentos operacionais específicos para seus funcionários, como instruções para limitar a exposição durante o jantar nos refeitórios da empresa e planos de emergência para situações anormais. Ademais, algumas empresas adquiriram equipamentos preventivos e instituíram exames de saúde para os empregados e suas famílias desde os primeiros estágios do surto.

A importância de combater a desinformação

O fácil acesso à internet, a hiperconectividade e popularidade das redes sociais, fazem com que a informação viaje mais rápido, seja ela verdadeira ou não.

Assim, para combater os mitos e garantir que a sociedade esteja consumindo informações verídicas, muitas empresas desenvolveram novas ferramentas de informação . Por exemplo, Baidu, o mecanismo de busca mais usado na China, agora mostra casos confirmados e suspeitos do vírus (em tempo real) na parte superior da sua landing page, para que assim as pessoas possam evitar as áreas mais afetadas.

Há também o caso da Tencent "Medipedia", uma enciclopédia de assistência médica que incluiu novas entradas sobre os sintomas do vírus, tratamento médico e medidas preventivas, que são editadas e revisadas por médicos especialistas. A Tencent também divulgou um mapa das clínicas ambulatoriais para que os usuários possam encontrar as clínicas mais próximas.

Outra ferramenta que se tornou popular na China é o "JiaoZhen", uma plataforma que busca informações falsas na rede, para ajudar os usuários a diferenciar fatos de mitos.

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Sem dúvida, muitos novos casos, como os expostos neste artigo, surgirão nas próximas semanas de países como Coréia do Sul, Itália, Espanha, entre outros. É essencial que, as empresas da América Latina e o Caribe se informem e apliquem algumas dessas lições aprendidas no âmbito empresarial e social, para assim, gerar um impacto positivo e neutralizar os efeitos econômicos que a expansão do vírus trouxe consigo. 

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