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Stévia, uma doce oportunidade para os produtores da América do Sul

A stévia, uma planta originária da América do Sul, é o adoçante na moda no mundo. Os motivos do sucesso? Não tem calorias, é adequada para diabéticos e tem origem natural.

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Publicado por ConnectAmericas

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O mundo inteiro está falando da “stévia”, o adoçante sul-americano que ameaça o império do açúcar.

O New York Times, por exemplo, a descreve como “um elemento que pode mudar o jogo” na indústria dos adoçantes. Uma matéria publicada pela BBC, por sua vez, comenta que ela é descrita como “o ‘adoçante milagroso’ ou ‘santo graal da indústria da comida’, devido a suas origens naturais e seus aclamados benefícios para a saúde”. Inclusive o famoso seriado Breaking Bad mostrou a fascínio mundial pela stévia quando, em seu último capítulo, teve um primeiro plano de um dos personagens utilizando este produto originário de nossa região.

O que é a stévia?

Segundo explica o Global Stevia Institute, um organismo dedicado a pesquisar as propriedades desta planta, “a stévia é um adoçante de origem natural com zero calorias que tem sido utilizado como tempero e substituto natural do açúcar durante séculos”. Trata-se de “um extrato vegetal de origem natural que é extraído das folhas da planta da stévia”, originária da América do Sul e cujo nome científico é stevia rebaudiana.

Com efeito, os povos originários de países como o Paraguai conhecem as propriedades desta planta e a utilizam para adoçar bebidas. “Tradicionalmente, as folhas da planta, com frequência denominada ‘erva doce’, eram secas e usadas para adoçar o mate, os chás e as infusões medicinais ”.

A doçura do produto provém dos glicosídeos de esteviol, que “são extraídos das folhas da stévia, filtrados e purificados. Este processo é semelhante a como são obtidos outros ingredientes vegetais, como o açúcar. As moléculas doces presentes na planta da stévia são extraídas deixando repousar suas folhas secas na água (como o chá) e depois separando e purificando os glicosídeos de esteviol com melhor sabor. Os passos do processo de extração incluem: a prensagem das folhas, a extração com água, a filtragem e a separação do líquido do material vegetal; posteriormente, o extrato volta a ser purificado com água ou álcool próprio para alimentos, secando depois para obter um extrato de folhas de stévia de alta pureza”.

O Paraguai pretende atingir 10.000 hectares de cultivo nos próximos 5 anos

As vantagens

O International Stevia Council (ISC), uma associação de comércio internacional que representa os interesses das companhias produtoras de stévia, afirma que são três as principais vantagens deste adoçante.

Em primeiro lugar, diferentemente de outros adoçantes, a stévia tem um origem completamente natural. Embora a normativa de cada país estabeleça diferentes requisitos para um produto pode ser anunciado como “natural”, o ISC afirma que tem sido realizadas pesquisas a consumidores europeus, e eles tem mostrado “um alto grau de compreensão e aceitação do carácter natural da stévia”.

Em segundo lugar, a stévia não tem calorias, o que a diferencia do açúcar –o adoçante natural mais popular do mercado- e lhe permite disputar o mercado de adoçantes como o aspartame, a sacarina o a sucralose.

Em terceiro lugar, a stévia parece ser saudável para pessoas diabéticas. Segundo a ISC, “os estudos mostram que os extratos de stévia não afetam os níveis de glicose no sangue nem interferem com a insulina, e são portanto adequados para as pessoas com diabetes. Os extratos de stévia não têm efeitos no índice glicêmico”.

Os mercados

A América do Sul exporta stévia há muitos anos. De fato, o Japão a utiliza como adoçante há uns 40 anos. No entanto, os Estados Unidos e a Europa recentemente aprovaram -em 2008 e 2011, respectivamente-, a venda de produtos com derivados da stévia, o que potencializou rapidamente a expansão do mercado.

“As companhias tem sido rápidas para capitalizar o produto”, diz a matéria da BBC. “Entre 2008 e 2012 houve um aumento de 400% de produtos com stévia, só entre 2011 e 2012 aumentou 158%”.

Atualmente, o principal produtor de stévia do mundo é a China, mas o Paraguai encontra-se em segundo lugar e pretende alcançá-lo. Segundo informação publicada em um jornal local, no começo de 2014 o governo paraguaio lançou um plano de negócios para chegar a 10.000 hectares de cultivo nos próximos 5 anos. “O ministro de agricultura, Jorge Gattini, expressou que o país é moralmente obrigado a ser o maior produtor de stévia, por essa planta ser originária do Paraguai”.

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