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Transformação Digital

Saiba como as tecnologias digitais impulsionam as exportações na América Latina
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Publicado por ConnectAmericas

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Estima-se que, até 2030, as exportações digitais de seis países da América Latina cresçam quatro vezes mais do que os níveis atuais devido à transformação digital, segundo o estudo "THE DIGITAL SPRINTERS: Boosting exports through digital technologies", publicado pela AlphaBeta e encomendado pela Google.

As exportações da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Uruguai representam uma oportunidade significativa de 140 bilhões de dólares até 2030. No entanto, ainda essa parece ser estimativa conservadora, pois não leva em conta todos os benefícios de eficiência que as tecnologias digitais podem proporcionar indústrias ligadas à exportação. 

A economia digital está criando grandes novos mercados de exportação para as empresas, pois, por exemplo, as tecnologias digitais ajudam a reduzir os custos de exportação, especialmente para pequenas e médias empresas (PMEs).

Camo as tecnologias digitais impulsionam as exportações?

  • Criação de novas soluções digitais exportáveis.

As tecnologias digitais deram origem a uma série de novas soluções digitais que podem ser exportadas para o exterior. Isso inclui aplicativos móveis, serviços de vídeo online e serviços digitais, como processamento de dados, fornecidos a clientes estrangeiros. Por exemplo, o Google Play permitiu que desenvolvedores de aplicativos nas economias latino-americanas criassem novos aplicativos e os disponibilizassem para uma base global de usuários móveis. 

  • Redução dos custos de acesso a mercados externos

Isso inclui o aumento das exportações de bens e serviços por meio de plataformas digitais transfronteiriças (por exemplo, comércio eletrônico) e publicidade digital transfronteiriça.

  • Promover a eficiência dos processos de exportação

São vários os exemplos de como as tecnologias podem facilitar os processos de exportação, como o paperless trade ou o comércio que prescinde de documentação física, e-mails e traduções automáticas, rastreamento machine-to-machine (M2M) de mercadorias exportadas e a aplicação de Internet of Things (IoT). ) tecnologias nos portos. As plataformas de computação em nuvem também podem fornecer os recursos de armazenamento, banco de dados e análise necessários para aproveitar o volume de dados gerados por esses aplicativos e aumentar a eficiência com esses resultados.

Beneficios para PMEs na América Latina

Atualmente Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Uruguai já estão experimentando um aumento de 34 bilhões de dólares no valor de suas exportações anuais graças à aplicação de tecnologias digitais (cerca de 0,8% de seu PIB combinado).

64% deste valor provém da redução dos custos de acesso a mercados externos através de publicidade digital e plataformas de e-commerce, enquanto o restante vem da criação de novas soluções digitais.

“Em particular, espera-se que as PMEs colham maiores benefícios, pois tendem a ficar atrás das empresas maiores, tanto em níveis de digitalização quanto em exportações”, explica o estudo.

A partir de uma análise das melhores práticas internacionais e dos resultados atuais de cada um dos países selecionados, surgiram várias lições para ajudar a aproveitar a oportunidade.

O estudo sugere cinco elementos estratégicos que devem ser levados em consideração:

1. Lidere de cima para baixo:

É fundamental ter um roteiro claro para a transformação digital que coordene efetivamente os setores com fortes defensores dos setores público e privado. Desde o início, os governos podem se beneficiar da definição de um plano claro, roteiro ou estratégia nacional para a transformação digital, abrangendo questões-chave como o comércio digital. 

Um bom exemplo é o Brasil, que emitiu uma estratégia nacional de transformação digital (E-digital) em 2018. O arcabouço de políticas top-down criou a Secretaria de Governo Digital, subordinada ao Ministério da Economia e Finanças e a Secretaria de Modernização do Estado, garantindo que as iniciativas sugeridas tivessem apoio político e recursos financeiros para serem implementadas. A estratégia incluiu seis eixos temáticos, um dos quais (“Dimensão Internacional”) estabeleceu ações estratégicas para promover as exportações comerciais de bens e serviços.

2. Construir capital físico:

Para colher os benefícios do comércio pela Internet, os governos precisam desenvolver políticas que garantam o acesso universal à banda larga de alta qualidade e implementar medidas para abordar a acessibilidade do dispositivo. Infraestruturas de armazenamento e conectividade, por exemplo através de data centers e cabos submarinos, aumentam a segurança, reduzem a lentidão e abrem caminho para novos investimentos do setor privado.

3. Desenvolvimento do Capital Humano

Este mandato estratégico inclui duas medidas políticas:

a) Fechar as lacunas de habilidades digitais relacionadas à exportação entre funcionários públicos e a população em geral

b) Desenvolver programas de treinamento para empresas, especialmente MPMEs, para aproveitar as ferramentas digitais para exportação

4. Fortalecer a competitividade

Os governos precisam de políticas e acordos internacionais que garantam os direitos dos consumidores e empresas online.

Isso inclui padrões de segurança cibernética internacionalmente reconhecidos que minimizam os efeitos adversos do comércio, estruturas adequadas de proteção ao consumidor e regimes transparentes de responsabilidade intermediária que atingem o equilíbrio certo entre o fomento à inovação, liberdade de expressão, privacidade e outros direitos do usuário.

Pode ser feito através das seguintes medidas:

a) Implementar estruturas regulatórias fortes e claras para armazenamento, uso e transferência de dados

b) Promover a segurança digital e construir confiança entre empresas e consumidores.

5. Possibilitar o uso de tecnologias

Considerando que as PMEs geralmente têm recursos limitados, com menos equipamentos de TI, habilidades digitais e capacidades técnicas e gerenciais, os governos devem promover a difusão de tecnologias digitais por meio de apoio financeiro (como incentivos fiscais ou doações diretas para P&D). D) e não- apoio financeiro, como empreendimentos de pesquisa cooperativa entre universidades e empresas.

Um bom exemplo é a Colômbia, onde pessoas físicas e MPMEs que investem em projetos elegíveis de P&D têm direito a deduzir do imposto de renda 25% do valor investido nesses projetos.

É assim que os seis países latino-americanos podem aumentar o valor de suas exportações em mais de 100 bilhões de dólares por ano, passando dos atuais 34 bilhões de dólares para 140 bilhões de dólares em 2030, se cada país conseguir superar seu atual nível de desempenho e visar o país com melhor desempenho para cada solução digital identificada.

Das 5 soluções digitais (exportação de aplicativos móveis, serviços de vídeo online, exportação de serviços digitais, exportação de comércio eletrônico transfronteiriço e benefícios da publicidade digital transfronteiriça), as de exportação de serviços digitais e comércio de e-mail continuam a ser os mais importantes nos seis países-alvo.

Para saber mais sobre os resultados, você pode ler o relatório completo em inglês aquí. 

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