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ALIMENTOS

Chia: a semente latino-americana que enlouquece o mundo

Suas propriedades atraem consumidores muito diversos, como diabéticos, pessoas de dieta e vegetarianos. Os produtores alimentícios latino-americanos podem aproveitar este boom, que além disso constitui uma oportunidade de investimento muito rentável.

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Publicado por ConnectAmericas

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DESTAQUES

  • A chia é um dos produtos alimentícios na moda nos Estados Unidos e na Europa
  • Pelas suas múltiplas propriedades é atraente para diabéticos, vegetarianos e até aqueles que querem emagrecer
  • É utilizada em animais, como os cavalos
  • Trata-se de um cultivo muito rentável, porque resiste aos fenômenos climáticos e tem uma boa margem de lucro

Em março de 2012, a BBC News Magazine publicou uma matéria comentando “a loucura pela chia”, uma semente de origem latino-americano com surpreendentes propriedades que estava cativando os Estados Unidos e a Europa. “Com mais ácidos graxos de ômega-3 do que o salmão, uma quantidade enorme de antioxidantes e minerais, uma fonte completa de proteína e mais fibra que a linhaça, estas sementes têm sido consideradas ‘o sonho de uma pessoa que está de dieta’, ‘o alimento dos corredores’, ‘um milagre’ e a ‘supercomida definitiva’ pelos seus defensores e por atletas”, dizia o artigo.

A chia movimento no mundo uns 50 bilhões de dólares anuais

Conforme explicam pesquisadores da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, a chia “é uma planta anual, de verão, que pertence à família das Lamiaceae; é originária de áreas montanhosas do México e embora seja uma verdadeira novidade em nosso mercado, sabe-se que 3.500 anos a.C. era conhecida como um importante alimento-remédio. Na época pré-colombiana era para os maias um dos quatro cultivos básicos destinados a sua alimentação, junto com o milho, o feijão e o amaranto”.

Atualmente, a chia tem sido redescoberta e movimenta no mundo uns 50 bilhões de dólares anuais, um número que está em expansão. Seus principais produtores –México, Bolívia, Paraguai, Argentina, Equador, Nicarágua, Guatemala e Austrália– estão ampliando os mercados de exportação, antes dominados com certa exclusividade pelos Estados Unidos, mas que hoje incluem várias nações europeias e países como Canadá, China, Malásia, Singapura e Filipinas.

Múltiplas propriedades, múltiplos consumidores

A chia tem inúmeros benefícios nutricionais que fazem com que ela seja atraente para diversos públicos, permitindo que seu mercado cresça dia após dia.

Por exemplo, aqueles que sofrem problemas de colesterol ou doenças nutricionais recorrem a este produto pelo seu alto teor de ômega-3, que além disso é útil para a saúde cerebral. O cálcio, fósforo e manganês da chia atraem aqueles que têm problemas nos seus ossos, ou que querem fortalecer seus dentes. As proteínas são muito úteis para os vegetarianos, que precisam substituir as que costuma prover a carne. A chia também é procurada por diabéticos, uma vez que melhora a pressão arterial deles. E inclusive existem estudos que a associam com o emagrecimento pois, por um lado, ajuda a queimar gorduras, e pelo outro, ajuda a reduzir o apetite, além de melhorar o sono e o temperamento.

Mas esta semente surpreendente não é boa apenas para os seres humanos, ela também é procurada como alimento para outras espécies, como os cavalos. Segundo a Associação de Produtores dos Estados Unidos, a chia é um excelente alimento para os cavalos uma vez que possui múltiplos nutrientes e propriedades anti-inflamatórias, previne cólicas e úlceras, hidrata e contribui para o equilíbrio eletrolítico, e até tem propriedades antialérgicas.

Um investimento muito rentável

Segundo uma matéria publicada por El Economista, do México, o investimento em chia é muito rentável, por dois motivos:

  • Primeiro, trata-se de uma espécie resistente, com baixo risco diante de fenômenos climáticos. “A planta tolera muito bem a seca e os solos com baixa ou média fertilidade. Com precipitações apenas superiores a 450 mm, semeando 4 quilogramas de semente por hectare e doses de fertilização de 70 quilogramas de nitrogênio e 46 de fósforo, são conseguidos rendimentos de 1,2 ton/ha de semente de chia”.
  • E segundo, as margens de lucro são muito altas. “O preço médio rural é de 20.000 pesos mexicanos [uns 1.480 dólares ou 3.790 reais] por tonelada e o custo de produção está por volta de 10.200 pesos [uns 760 dólares ou 1.930 reais] permitindo um rendimento de 13.818 pesos [720 dólares ou 2.600 reais] por hectare, o qual é muito superior ao que é obtido com milho ou sorgo de temporal”.
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