A exportação de serviços não é tão simples de contabilizar como acontece na exportação de bens como bebidas ou automóveis, por exemplo.
A entrega física do bem é uma das etapas da exportação de produtos que mais exigem atenção para o empresário que comercializa os seus produtos no exterior.
Enquanto a entrega precisa superar um número significativo de entraves burocráticos e exige gerenciamento e logística até ao produto chegar bem no destino final, na exportação de serviços, o empresário está comercializando algo que não pode ser embalado para a entrega ao cliente.
É o caso de uma viagem de turismo, por exemplo. Ao comprar uma viagem de turismo, o cliente adquire um conjunto de experiências que serão percebidas de forma distinta por cada pessoa, que não podem ser descritas, nem imaginadas e muito menos embaladas.
Uma vez que os serviços são menos tangíveis do que um produto manufaturado, é mais difícil comunicar aos clientes o que se está a ofertar.
Como frequentemente os serviços precisam ser adaptados às necessidades específicas dos clientes, essas adaptações precisam ser feitas com a colaboração e a participação dos clientes.
Esta característica - o envolvimento do cliente - requer que o exportador do serviço disponha de habilidades interpessoais e sensibilidade cultural normalmente acima daquelas exigidas de um exportador de um produto manufaturado.
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