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Serviços Globais

Melhorando a empregabilidade na indústria de serviços globais

A indústria de serviços globais mostra um crescimento constante e um caminho muito dinâmico caracterizado por movimentos rápidos e sem precedentes para os serviços de maior valor, mudanças constantes tanto nos negócios como nos modelos de entrega de serviços, e uma quantidade crescente de locais emergentes para a terceirização de serviços ou outsourcing.

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Publicado por ConnectAmericas

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Enquanto em 2010 o mercado de serviços globais representava US$ 250 bilhões, estima-se que atingiu US$ 350-400 bilhões em 2012. Além disso, as estruturas de negócios estão mudando com o movimento das empresas de modelos de outsourcing independente e de serviços compartilhados para um modelo de serviços de negócios globais, no qual são considerados mais locais que não sejam os polos tradicionais do outsourcing da Índia e as Filipinas. Estas tendências implicam uma grande oportunidade para os países latino-americanos.

Neste contexto, uma melhor empregabilidade é crucial para o desenvolvimento desta indústria no futuro, pois a força de trabalho atual e futura determina as oportunidades de entrada e/ou melhoria de um local de offshoring na indústria. A demanda de competências não só aumenta na quantidade e qualidade, mas também muda constantemente. No âmbito dos serviços, a quantidade de capital humano empregável é um dos fatores mais cruciais que as empresas levam em consideração na hora de decidir montar seus negócios em outro país. No entanto, na maioria dos locais de outsourcing, existe uma incompatibilidade plausível entre as competências ensinadas pelo sistema de ensino e as requeridas pelo mercado de trabalho.

Isto tem levado muitos países a desenvolver programas de “finishing schools” (escolas de aperfeiçoamento) como uma ferramenta eficaz para enfrentar este desafio e aproveitar esta crescente indústria que parece ter espaço para muitos atores, visando o preenchimento da lacuna entre a educação formal e os requerimentos da indústria. Estas escolas são instituições de ensino informais desenhadas para a realização de capacitações de curto prazo (de cinco semanas a um ano) e implementadas por parcerias entre a academia, o setor privado e o governo. Seu objetivo principal é capacitar um segmento específico da força de trabalho de acordo com as necessidades de indústrias especializadas a fim de melhorar suas aptidões para trabalhar no setor. A ideia principal de um programa de “finishing schools” é melhorar as aptidões de um determinado segmento da força de trabalho por meio de um quadro de educação e capacitação complementar que visa suplementar, mais do que substituir, a educação formal.

O conceito de “finishing” (aperfeiçoamento) implica a existência de um necessário passo anterior envolvendo a educação formal; no entanto, como é naturalmente difícil manter-se a par das forças dinâmicas e mutáveis do mercado que movimentam o setor de serviços globais, as “finishing schools” são desenhadas para serem uma ferramenta mais flexível e complementar que pode enfrentar estas forças dinâmicas e capacitar os empregados de acordo com os últimos requerimentos da indústria, que, em geral, consistem de um conhecimento prático da área de trabalho específico, uma atitude comprometida com o aprendizado continuo, as competências sociais e de trabalho em equipe, e as capacidades analíticas.

Como os programas de “finishing schools” são orientados para a demanda, as empresas privadas participam ativamente no desenho do programa e os conteúdos, estabelecem critérios de seleção para os estagiários, fornecem alguns dos instrutores responsáveis pelo ensino dos conteúdos e as competências requeridos, contribuem com um sistema de estágio para os estudantes capacitados e oferecem a infraestrutura física para a capacitação prática. De fato, uma melhor empregabilidade para a força de trabalho atual é um indicador verdadeiro de sucesso do sistema.

De acordo com as melhores práticas em todo o mundo, para aumentar a empregabilidade das pessoas, é essencial que as “finishing schools” sejam estruturadas como uma ferramenta flexível, considerando a situação específica de cada país, as necessidades e oportunidades específicas segundo o que está sendo demandado, dependam de programas de capacitação específicos que envolvam a instrução tanto das competências técnicas quanto das competências sociais relacionadas com o setor específico da indústria que o país precisa desenvolver e que eles sejam desenhados e implementados por meio de parcerias público-privadas eficazes.

Como os programas requerem algum tipo de conhecimento base, algumas “finishing schools” também estabelecem certos critérios de elegibilidade, avaliados por meio de testes de aptidões e/ou entrevistas; e apesar de existirem certos programas que utilizam o e-learning ou b-learning (especialmente aqueles relacionados com o setor de ITO -Information Technology Outsourcing.), a maioria das “finishing schools” ministram cursos presenciais. Como um ponto final, programas eficazes destas escolas precisam ser implementados por meio de uma abordagem integral, que vai desde análises de necessidades até casos de avaliação sistemática a partir das quais adaptá-los adequadamente às tendências de negócios.

Para maiores informações sobre os programas das “finishing schools”, veja este link.

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Pablo M. Garcia

Fiorella Bafundo

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