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CONSUMO

7 aspectos para entender a base da pirâmide na América Latina e no Caribe

Trata-se de uma população mais urbana, conectada, com maior poder aquisitivo e educação.

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Publicado por ConnectAmericas

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DESTAQUES

As empresas que conseguirem fidelizar os clientes desse segmento se beneficiarão com a melhora do seu desenvolvimento econômico

Chama-se “base da pirâmide” o conjunto de consumidores que atualmente representam 70% da população da América Latina e do Caribe, cerca de 405 milhões de pessoas que, juntas, somam mais de US$ 750 bilhões anuais em poder aquisitivo. Isso apresenta uma grande oportunidade para as empresas interessadas em atender a tais consumidores, para os investidores visionários e para os empreendedores

“O que nós denominamos de base da pirâmide não constitui um grupo social estático. São cidadãos cujas necessidades não são atendidas, mas que também conformam um segmento dinâmico da população, com ambições, preferências e prioridades na evolução”, afirmou o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno.

Abaixo, apresentamos alguns aspectos para entender a base da pirâmide na nossa região, de acordo com um relatório descritivo elaborado pelo BID: “Um mercado crescente de US$750 bilhões: Descobrindo oportunidades na base da pirâmide da América Latina e do Caribe”

  • Conformação: A base da pirâmide é composta por famílias cujos membros possuem um rendimento de US$ 10 diários per capita, e representam cerca de 70% da população da região, ou seja, 405 milhões de pessoas. 75% moram em áreas urbanas e têm acesso a serviços básicos, incluindo água e eletricidade. 
  • Classificação: Dentro deste segmento, convivem, de acordo com os rendimentos diários, as categorias pobre e vulnerável. As famílias pobres são as que não possuem os recursos nem as capacidades suficientes para satisfazer as suas necessidades atuais, enquanto as famílias vulneráveis são aquelas que, embora possam satisfazer algumas necessidades, ainda estão em risco de voltar à pobreza. 
  • Mudanças macroeconômicas: Não é a base da pirâmide tal como a conhecíamos dez anos atrás, mudou drasticamente. A maioria das pessoas teve um aumento no seu poder aquisitivo e está mais perto do que nunca de fazer parte da classe média. Entre os anos 2000 e 2013, houve um notável crescimento econômico, que contribuiu para a melhora do bem-estar e transformou as percepções e as expectativas.
  • Migrações: Entre 2000 e 2010, foi registrado um aumento de 2% anual nos rendimentos per capita da base da pirâmide, o que se contrapõe com o rendimento da população total, que se manteve relativamente constante. Espera-se que essa tendência continue e que haja cada vez mais famílias passando para a classe média. Estima-se que, até 2020, a população da base da pirâmide sofrerá uma redução de 6% devido a essas migrações. No entanto, o mercado continuará crescendo em termos líquidos, uma vez que se prevê um aumento na média dos rendimentos de pelo menos 10%.
  • Mercado: É duplamente atraente, porque, ao mesmo tempo em que o seu tamanho e o poder de compra da população aumentam, uma parte da população que estava na base da pirâmide entrará para a classe média. As empresas que conseguirem fidelizar os clientes desse segmento se beneficiarão com a melhora do seu desenvolvimento econômico. Além disso, são observadas semelhanças nos padrões de consumo de ambas as classes.
  • Gastos: A grande maioria das famílias possuem acesso a eletricidade (90%) e água corrente (87%). O aumento do acesso a serviços públicos básicos resultou em um aumento nas compras de eletrodomésticos entre os anos 2000 e 2010, tais como televisores (17%) e refrigeradores (18%). Só gastam cerca de 27,5% em alimentos, o resto dos rendimentos é utilizado para satisfazer uma série de desejos e necessidades, que vão da moradia e do transporte ao entretenimento e à educação.
  • Famílias: São famílias cada vez mais parecidas com a classe média. Têm menos membros (4), e a média de idade aumentou (28). Possuem mais formação do que antes em termos de educação e têm cada vez mais expectativas sobre futuras conquistas acadêmicas e na área da saúde. 

Hoje em dia, as oportunidades de mercado na base da pirâmide na América Latina e no Caribe são muito mais promissoras do que cinco anos atrás. Por outro lado, os consumidores estão evoluindo, as suas preferências de compra estão mudando e estão se diversificando. Estão mais dispostos a gastar dinheiro com uma crescente gama de necessidades e desejos insatisfeitos. É o momento ideal para que as empresas definam a sua posição neste mercado em expansão.

O setor de Oportunidades para a Maioria (OMJ, por sua sigla em inglês) do BID promove e financia soluções de mercado e modelos de negócios comercialmente viáveis para a base da pirâmide na América Latina e no Caribe. Visite a sua comunidade em ConnectAmericas.

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