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#BeSustainable: como participar do projeto ICV Global deixou a Heide Extratos mais preparada para o comércio exterior
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Um dos projetos mais interessantes da Apex-Brasil é o ICV Global, uma parceria da Agência com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (GVces). Resumindo, o ICV Global auxilia empresas brasileiras com perfil inovador, competitivo e sustentável a exportar. Atributos que compõem a narrativa da campanha Be Brasil e evidenciam o Brasil como um parceiro confiável, estratégico e criativo no mundo dos negócios. 

E o projeto não se trata apenas de um apoio meramente institucional. Ele realmente prepara e impulsiona pequenas e médias empresas para internacionalização. Um exemplo pronto e acabado é o caso da Heide Extratos Vegetais (sediada em Pinhais, no Paraná) que, depois de passar pelo segundo ciclo do ICV Global, viu seus negócios tomarem um rumo mais seguro para as exportações.

O Blog da Apex-Brasil conversou com a diretora da empresa, Ana Carolina. Ela nos falou sobre seus negócios e explicou como o ICV Global ajudou a Heide a chegar a um novo patamar de exportação.

Como surgiu a Heide?

A Heide foi fundada em 2000 por dois farmacêuticos: eu e o Rodrigo Heemann. Nossa proposta inicial era a produção de extratos para cosméticos, uma vez que o Paraná é um grande produtor de plantas medicinais. Nós detectamos que existiam várias indústrias de cosméticos na região e aliamos a demanda à oferta de matéria prima abundante.

Mas vocês também atuam no ramo de bebidas.

Sim! Logo percebemos que havia demandas para a indústria alimentícia e passamos a desenvolver extratos vegetais também para esse setor. Trabalhamos, basicamente, com extratos de chá mate. Recebemos o mate tostado de pequenos agricultores vindos da agricultura familiar, que é uma das características do Paraná. A partir desse produto, fazemos o extrato concentrado, que segue dois caminhos: parte vai para a indústria de bebidas e parte vai para restaurantes e lanchonetes.

Essa cadeia formada por agricultores familiares é o diferencial da empresa?

Também, mas acho que o diferencial mesmo é a transformação de matéria prima típica da biodiversidade brasileira em ingredientes inovadores. Também agregamos processos tecnológicos, que é o que o Brasil precisa para ser um grande exportador. Temos competência técnica para tornar viável a utilização do produto que vem da natureza direto para o consumidor final.

A Heide parece que está bem estruturada. Qual a diferença que o ICV Global fez para a empresa? 

Foi uma grande virada, principalmente no que diz respeito à prospecção do mercado para a exportação. Embora a empresa já realizasse exportações para Alemanha e China, com o ICV Global ganhamos maturidade. Ele nos forneceu ferramentas que nos ajudaram a focar no mercado que queremos atingir. A Apex-Brasil, por exemplo, nos apresentou uma pesquisa de mercado importantíssima para sabermos quais países já importam produtos como o nosso e em quais teríamos melhor aceitação. Nesse sentido, o projeto abriu portas importantes para nossa empresa.

E no dia a dia da empresa? O que mudou?

Acho que uma coisa importante foi percebemos a importância da comunicação. Foi graças a uma avaliação do ICV Global que descobrimos que tínhamos um problema em nosso servidor que não permitia que usuários de outros países acessassem nosso site. Ajustamos nosso sistema e hoje nós temos um site bilingue totalmente ativo. Parece uma coisa pequena, mas fez toda a diferença. Também fomos orientados a desenvolver uma nova embalagem com o Design Export, projeto também da Apex-Brasil que busca soluções inovadoras de design. Tudo isso junto nos coloca em um novo patamar como produtora e exportadora. 

E agora qual a perspectiva para a entrada no mercado internacional?

Estamos nos preparando para a rodada de negócios que será realizada no próximo dia 30 de agosto. Estamos com o perfil da empresa definido, com as amostras preparadas, com a formação de preços, e também muito bem treinados pelo ICV Global para as apresentações e encontros com os investidores. Estamos confiantes.

E vocês já estão com contatos de comerciais exportadoras?

Na verdade, estamos com dois contatos. Um deles surgiu a partir das nossas dinâmicas no ICV Global, quando fomos contemplados com o guia de inovação da Fundação Getulio Vargas e que nos levou a fazer algumas palestras. Nesse processo fomos procurados por um agente de exportação que tem interesse em enviar nosso produto para os EUA. Agora, estamos querendo fazer dos EUA nosso mercado prioritário.

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Fonte: Blog da Apex-Brasil 17/08/2017. Disponível em: Blog Apex-Brasil

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