Fintech, a nova inovação que mudará o setor bancário tradicional

Cada vez, escuta-se mais: Fintech, um termo surgido da junção de duas palavras em inglês (financial e technology), já é tendência no mundo todo, com inúmeras empresas emergentes tratando de transformar a indústria financeira. O setor bancário tradicional, ao contrário do que se poderia pensar, não é contrário, e sim investe e aprende, levando as suas interações dos canais conhecidos (filiais físicas) para modernas plataformas digitais.

A inovação chegou a um dos setores, até agora, mais conservadores. Está mudando a forma como entendemos os serviços financeiros para se concentrar naquilo que os consumidores mais precisam, dentro de ambientes tecnológicos que simplifiquem a sua vida. O desafio é ir na velocidade do mercado e dos clientes, melhorando a sua experiência com criatividade estratégica.

As iniciativas Fintech têm um papel fundamental, propondo mudanças inovadoras nos serviços financeiros tal como são conhecidos hoje em dia. Atuam basicamente em três áreas:

• Banco online 
• Mercados de ações 
• Financiamento coletivo

A criatividade do empreendedor e a sua visão sobre o que o mercado precisa se juntam para criar novos serviços de pagamentos e transações, negociação de mercados, gestão de matérias-primas, financiamento, desenvolvimento de sistemas de segurança financeira, assessoraria online, moedas digitais, etc. Existem inúmeras combinações possíveis para desenvolver negócios em Fintech. 

Uma das primeiras vias de sucesso para aqueles que empreendem em Fintech é o desenvolvimento de serviços que concorram contra as instituições financeiras tradicionais, mas que, ao mesmo tempo, possam ser vendidos para eles no futuro ou se fusionarem.

Em 2014, triplicou o investimento mundial em empresas Fintech em relação ao ano anterior, de acordo com um estudo realizado pela Accenture. A Europa é o mercado em que este tipo de investimento mais cresce, liderado por países como Reino Unido, Estados Unidos e Espanha. Estima-se que esta tendência continue e chegue a US$ 8 bilhões em 2018.

Quanto ao futuro deste fenômeno, os especialistas preveem menos filiais físicas, menos token (identificadores digitais), menos senhas, acesso 24 horas, 7 dias por semana e mais produtos adaptados a cada grupo de usuários. Os desenvolvimentos visam a criar mais alternativas para o sistema bancário tradicional, impulsionado pelas criptomoedas (moedas digitais) e empréstimos diretos entre usuários. Portanto, a reputação online de indivíduos, empresas e instituições terá um papel fundamental, ao contribuir para a transparência entre todos os atores.